Projeto sobre consciência negra na escola RSC
📸 Ayslane
No dia 20 de novembro celebra-se o Dia da Consciência Negra em todo o Brasil. E para marcar essa data, celebrar a cultura afro-brasileira e promover a reflexão sobre a luta desse grupo social, houve, ao longo do mês na EEEP Raimundo Saraiva Coelho, o desenvolvimento do projeto "Letramento racial", idealizado e executado pela aluna Kamylla Vitória (do 2° ano do curso de Design) e pelo aluno gremista Diretor de cultura, Gabriel Braga (do 2° ano do curso de Finanças), em parceria com o grêmio estudantil e as áreas de Ciências Humanas e Linguagens.
Ao longo do mês desenvolveu-se um conjunto de práticas pedagógicas em prol do letramento racial e do movimento pelo fim da discriminação racial, entre elas: debate em sala de aula sobre cotas e desigualdade racial e social; produção de redação argumentativa sobre o racismo e sobre a falta de representatividade preta nos espaços de poder; produção de campanhas publicitárias; pesquisas, cartazes, produção de poemas concretos (poesia marginal); grafite; palestra sobre racismo religioso; capoeira; apresentações musicais e teatrais, etc.
Veja a seguir a produção de peças publicitárias produzidas pelos 2° anos :
Campanhas publicitárias - Língua portuguesa
E hoje, 25/11/2023, na culminância desse projeto, Janaina Silva Leite - vice presidente do GRUPO DE VALORIZAÇÃO NEGRA DO CARIRI (GRUNEC) - e Tamires Maria - Professora coordenadora do curso de Finanças da instituição - efetuaram uma "Roda de miolagem: Letramento racial - quem sou eu?", a fim de promover a conscientização e o diálogo sobre a importância do combate ao racismo em todas as suas formas por meio da troca de experiências com os alunos.
Os estudantes relataram as violências raciais pelas quais passam no cotidiano social e familiar, tais como as "piadas", apelidos, as violências simbólicas que os levam a se anularem ou a perderem suas identidades.
As convidadas explicaram, ainda, sobre a estrutura e o funcionamento do racismo na sociedade e as formas de combatê-lo.
📸Janaína Leite
Além disso, a apresentação teatral "Cota não é esmola" proporcionou ao público a análise da importância de cotas raciais para que pessoas que foram historicamente excluídas e marginalizadas tenham a oportunidade de acessar espaços que antes lhes eram negados.
Contando também com um trecho reinterpretado do filme "Ó Paí, Ó", o projeto impulsiona a educação antirracista e incentiva a prática de atitudes inclusivas e igualitárias em todos os âmbitos da sociedade.
"Cota não é esmola" - 🎥 Kamyla
Veja o vídeo resumo do projeto: