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POR QUE O PREÇO DOS ALIMENTOS TEM PESADO TANTO NO BOLSO DOS BRASILEIROS?

Atualizado: 3 de dez. de 2022

Cleivson Renan, Emanuelly Ferreira, Letícia Kauana, Lucas Kauan e Vitória Borges (2ºB - Finanças)

Algo que se tem falado muito em mesas de bares, filas de mercados ou no almoço de domingo é o aumento repentino e constante no preço dos alimentos que compõem a cesta básica brasileira. Mas qual é o percentual do setor neste ano? Quais itens mais subiram? A tendência é de alta ou de queda nos próximos meses? É disso que nossa coluna “Fazendo as Contas” vai tratar hoje.

Imagem da internet

Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os preços dos alimentos tiveram uma variação de 4,7% neste ano, apesar da deflação de 0,68% ocorrida no Brasil. Só o leite subiu 25,46% em julho e isso fez com que houvesse o aumento no valor pago por produtos derivados também. E o que causa essa alta nos preços? Bem, existem vários motivos para como chegamos a isso.


Com a guerra na Ucrânia, a pressão inflacionária cresceu no mundo inteiro e, com isso, houve um aumento no custo de fertilizantes, o que impactou no custo e na quantidade de produção de produtos agrícolas.


Além disso, a estiagem sofrida no sul brasileiro e o excesso de chuva nas regiões centro-oeste, nordeste e sudeste fizeram com que parte da colheita de fosse Perdida causando prejuízo na agropecuária local. Por causa desses choques, municípios do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Goiás e Tocantins, por exemplo, chegaram a declarar situação de emergência.


Para o professor da Faculdade FIPECAFI, Hudson Bessa, os alimentos continuarão caros, mesmo porque a proposta de salário mínimo - enviada em 31 de agosto pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Federal, de R $1.302 -, não acompanha o aumento dos preços no setor.


Todavia, felizmente, a flutuação do próximo período não deve ter a mesma escalada dos meses anteriores. “Em relação ao preço dos alimentos, assim como dos preços no geral, fatores como crise energética, preços do petróleo e estabilidade do dólar devem reduzir as pressões sobre a inflação”, diz Bessa.


O professor lembra ainda que as cadeias de produção global vêm se ajustando lentamente. Além disso, a taxa de juros nos Estados Unidos e na Zona do Euro também tendem a se estabilizar, diminuindo sobressaltos na economia internacional, que afetam a prateleira dos supermercados por aqui.


Para 2023, analisa Bessa para o jornal "Estadão", a meta está fixada em 3,25%, também com intervalo de 1,5%. Já a Focus trabalha com um horizonte de 5,33%. Tudo indica que a inflação vai superar o teto da meta no próximo ano, mas que em 2024 pode ficar dentro dos trilhos’, finaliza ele.



Referências:


https://www.brasildefato.com.br/2022/08/10/alta-de-alimentos-e-mais-que-o-dobro-da-inflacao-em-2022




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