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  • Foto do escritorRSC NEWS

Enigmas para você exercitar sua mente

Que tal pensar um pouco mais? Selecionamos aqui algumas charadas, enigmas ou descrição oculta (por estranhamento do objeto). Simbora tentar?

 Freep!k📸


Charada 1

"Entremos, já que as portas se abrem de par em par, cerrando-se logo depois de nossa passagem.

Ela não é grande, mas espaçosa; cobre as paredes um papel aveludado de sombrio, meio escuro, sobre o qual destacam, entre os espelhos, duas ordens de quadros representando os mistérios de lesbos. Deve fazer ideia da energia e aparente vitalidade com que as linhas e colorido dos contornos se debuxavam no fundo negro, ao trêmulo da claridade deslumbrante do gás.

A mesa oval, preparada para oito convivas, estava colocada no centro sobre um estrado, que tinha o espaço necessário para o serviço dos criados; o resto do soalho desaparecia sob um felpudo e macio tapete, que acolchoava o roda pé e também os bordos do estrado.” (ALENCAR, José de. Luciola. São Paulo: Ediouro, 2000).

Resposta:

Charada 2

É quadrado, bem pesado, parece frio e quando encosto minha mão nele percebo que é gelado.

Na sua frente há uma roda que dá a impressão de ser um soldado guardando um castelo. Não emite sons, não tem cheiro.

Parece morto, ou melhor, parece um caixão de defunto. Não tem um habitat fixo, mas pode ficar em qualquer lugar onde a combinação pode chegar. Alguns têm pés próprios, outros estão suportados atrás de figuras, as mais diversas possíveis.

Não se movimenta, é totalmente estático. Apenas seus braços em roda se movimentam e quando ou fazem é para abrir seu próprio corpo. Dentro dele há um sangue verde coagulado, misturando com pedras e segredos. [(BARBOSA, Severino Antônio; AMARAL, Emília. Descrever é desvendar o mundo: a linguagem criadora e o pensamento lógico. Campinas: Papirus, 1986)]

Resposta:

Charada 3

Na maioria das vezes tenho a forma de um tijolo. Claro que não sou tão grande quanto ele. Às vezes, pareço um envelope, mas quando tenho essa forma não posso ser comprado.

Sou um casa, com muitos habitantes bastante magros e de cabelos negros.

Geralmente sou escura e em uma de minhas paredes externas possuo um painel colorido, cobrindo-me inteirinha. Em outras duas paredes, possuo algo parecido com lixas, que são verdadeiras armas contra meus habitantes. Se esbarram com força nelas, eles morrem, exalando um cheiro característico.

Não custo caro. Aliás, acho quase impossível viver sem minha presença. Sou muito útil em qualquer lugar, em qualquer parte do mundo. Mas ninguém me dar devido valor cada habitante meu que morre é jogado fora, displicentemente.

As pessoas me amam ou me odeiam. Eu mudo tanto a aparência das pessoas quanto seus pensamentos. Se uma pessoa cuida de si mesma, eu subo ainda mais. Eu engano algumas pessoas. E para outras, sou um verdadeiro mistério. Algumas pessoas bem que tentam me esconder, mas uma hora, inevitavelmente, eu apareço. Não importa o que as pessoas tentem, eu jamais cairei. Quem sou eu?

[(BARBOSA, Severino Antônio; AMARAL, Emília. Descrever é desvendar o mundo: a linguagem criadora e o pensamento lógico. Campinas: Papirus, 1986)]

Resposta:

Charada 4 -

Sou quadrado, às vezes, retangular, outras vezes me pareço um grampeador.

Sou súdito de meus reis. Tomo conta do trono, que não é de madeira nem de pedra.

Um trono de vários reis e rainhas que me usam para afogar seus inimigos parasitas em leito contaminado. São jogados da mais alta nuvem sombria até as águas, onde eu tomo minha posição de provocar a enchente e a vazão das águas.

Sou orgulhoso de meu serviço, pois, sem mim, o que seria do aroma do meu reino?

Visto minha armadura niquelada, às vezes de bronze, e, com um simples toque de meus superiores, cumpro minha tarefa de carrasco. Quem sou eu? (autor desconhecido)


Resposta:

Charada 5 -

Chato, no real sentido da palavra. Pode ter vários cheiros, cheiros artificiais, químicos, novos, ou então, o que de que mais gosto: aromas mágicos; assim como pode ter cheiro de bolor, poeira, uma poeira de ideias, poeira fina que é gostosa de se tirar com os dedos, vendo a cor aparecer aos poucos, nítida, convidativa.

Para apreciar esse objeto é preciso tempo, abri-lo devagar, ir consumindo lenta e preguiçosamente, até que o apetite se torne voraz e seja impossível largá-lo.

Quando é consumido até o fim, ele se “renova” e ganha uma conotação saudosa, de tesouro bem guardado, do qual a gente às vezes se lembra e corre pra ver se está no mesmo lugar, se nos diz a mesma coisa. Quem é este?(autor desconhecido)

Resposta:

















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